Brasil e o Pré-Sal Verde
A princípio, a Unidade de Estoque de Carbono é considerada hoje, no mercado do carbono, o maior ativo da Amazônia. De antemão, já se caracteriza, segundo o Secretário do Estado do Meio Ambiente como verdadeiro “pré-sal verde”. Nesse sentido, durante a COP27, o Programa Carbono+ foi lançado pelo Governo do Estado do Amazonas, abrindo oficialmente tal mercado para o mundo. Sendo assim, estão disponíveis para a venda mais de 809,6 milhões de toneladas de carbono (tCO2e).
Segundo Eduardo Taveira (Secretário do Estado do Meio Ambiente), essa abertura de mercado permitirá o reinvestimento desses créditos em processos mais perenes de redução das emissões e, ainda assim, emitir mais créditos de alta confiabilidade (em um mercado voluntário). Do mesmo modo, será possível construir um novo caminho de ativos verdes, que é de extrema importância.
Comercialização de Ativos
Em 2022, a regulamentação do Decreto Nº 11075/22, levou o Brasil a dar um grande passo para o fomento da comercialização de ativos brasileiros em bolsas internacionais. Sob o mesmo ponto de vista, o Brasil posiciona-se assim, muito positivamente no mercado financeiro verde global. Desta forma a escala de negociações são muito mais altas. O fortalecimento dessa comercialização é uma grande oportunidade para novos negócios. E para transformação social.O valor total dos mercados globais de carbono atingiu 194 bilhões de Euros. Ou seja, representa US$ 120 para o Brasil até 2030.
Além de ser altamente importante para a saúde do planeta, a Unidade de Estoque de Carbono é considerada extremamente segura para os investidores no setor privado. Por fim, com o mercado internacional de portas abertas e a crescente demanda das empresas, o Brasil, nos próximos anos, deve ser um dos principais players mundiais do mercado.
Por: Dr. Marcelo Castro – Advogado e empresário.
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