Luiz Gustavo de Sibia Siqueira tem morte misteriosa
A princípio, Luiz Gustavo de Sibia Siqueira de sete anos, que morava com o pai em Ribeirão Pires, morreu na última segunda-feira (07), em decorrência de uma hemorragia. Até o momento, o principal suspeito é Thiago Siqueira, pai da criança que, todavia, está sendo acusado de maus-tratos.
Conforme o Boletim de Ocorrência, o suspeito estava em casa com seus três filhos, pois tem a guarda das crianças desde a morte de sua esposa, a cerca de 1 ano e 4 meses. Segundo ele, as crianças se encontravam sozinhas no quarto, quando ouviu o choro do seu filho mais novo. Ao entrar no quarto, notou que seu outro filho estava caído, sem sinais vitais, Havia, uma pequena poça de sangue onde ele estava caido. Imediatamente, seguiram para o Hospital onde os médicos constataram a morte da criança.
Suspeito da morte
No entanto, no dia seguinte um segundo boletim foi registrado, após um conflito entre o suspeito e o avô da criança, pai da falecida esposa. Conforme relato de testemunhas, o avô teria ido até o Instituto Médico Legal (IML) de Santo André, para buscar informações sobre a ocorrência e, nesse ínterim, ele acabou sendo agredido pelo genro.
Posteriormente, o agressor ameaçou de morte a família do sogro. O advogado da família, dessa forma, entrou com uma medida protetiva contra o suspeito. Esperamos que o doutor Wagner Milhardo, delegado titular de Ribeirão Pires, tome com urgência as medidas cabíveis.
Diante do ocorrido, as autoridades entraram em contato com a médica legista encarregada pelo exame da criança para entender o ocorrido. Segundo a médica, os exames preliminares apontaram que a causa da morte aconteceu em decorrência de uma hemorragia causada por traumatismo interno na região peitoral.
Além disso, a conclusão técnica remeteu à morte violenta, porém, ainda não seria possível uma elaboração definitiva enquanto não fossem concluídos os demais exames.
Por fim, o caso seguiu para o Setor de Investigações para a realização das apurações acerca do ocorrido. As autoridades alegaram que, até o esclarecimento das circunstâncias que levaram ao óbito da criança, o pai deverá permanecer à disposição da Justiça.
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