Snowmobile – obtenha experiência

Motor

A atual geração de motores que impulsiona a linha MX Z é considerada, por outro lado, o estado da arte dos dois tempos. Injeção direta de combustível, portas de exaustão com dimensão variável e sistema de lubrificação, que por sua vez, é capaz de concentrar o óleo nas partes, enfim, mais críticas do motor. Tudo isso controlado por uma central eletrônica com processamento capaz de deixar, portanto, o mais exigente dos geeks boquiaberto.

Mas quando o assunto são as competições, dois conhecidos carburadores Mikuni entram em cena para alimentar o bicilíndrico de 600 centímetros cúbicos, fabricado pela austríaca Rotax. Mesmo com menos eletrônica embarcada, a versão “pista” também conta com válvulas para otimizar o fluxo de entrada da mistura ar/combustível no motor (V-Force3) e, assim, saída dos gases queimados através do escapamento (R.A.V.E). Apesar de circular na maioria das vezes por ambientes gélidos, o motor é equipado com refrigeração líquida. O resultado: aproximadamente 115 cavalos de potência.

BRP / ESQUI DOO

Polias interligadas por correia dentada compõe o câmbio
automático do snowmobile

Câmbio

Diferentemente das motos, não há necessidade de mudança de marchas. Como a maioria dos snowmobiles, o MX Z é equipado com um sistema automático, conhecido como CVT. A sigla atende por transmissão continuamente variável.

O sistema é composto por duas polias, interligadas por uma correia dentada. A primeira conectada ao eixo motriz, a segunda à esteira de tração.

Cada polia se divide em duas partes, estas se afastam ou se aproximam pela ação da força centrífuga gerada pela rotação do motor.

Consequentemente, o diâmetro sobre qual cada extremidade da correia gira se altera constantemente. Virtualmente, existe uma relação de marchas ilimitada.

Outro benefício é transmissão constante de potência à esteira, sem a interrupção que acontece no instante das trocas de marchas nas motos.

Suspensões

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Suspensão dianteira com molas helicoidais e amortecedores ajustáveis

Na dianteira o MX Z utiliza suspensão com braços superiores e inferiores em forma de “A”, amortecedores ajustáveis, montados em conjunto com molas helicoidais. O diferencial está na parte traseira, um engenhoso sistema composto por um braço articulado, um amortecedor ajustável e uma mola helicoidal. Completando a suspensão traseira, um segundo braço, montado separado de duas molas de torção e de outro amortecedor. Este esquema dividido aumenta a capacidade de absorção das irregularidades, melhorando a tração em condições acidentadas.

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Sistema de suspensão traseiro com diferentes braços, amortecedores e molas

Freio & Acelerador

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Como nos jet skis, aceleração por meio de alavanca no lado direito do guidão

O snowmobile possui sistema de freio único, cujo acionamento é feito por meio de um manete, semelhante ao das motos, porém, posicionado ao lado esquerdo, onde normalmente se localiza a embreagem. Disco e pinça se localizam no eixo que transmite a rotação do motor à esteira. O design é semelhante aos discos conhecidos como “margarida”, que equipam alguns modelos off-road. A pinça, bomba de freio e tubulação por onde flui o óleo também são semelhantes aos das motos.

Estrutura

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A estrutura principal do snowmobile que carrega os demais componentes

Para abrigar todos os componentes, uma estrutura perimetral fabricada em alumínio, lembrando um trenó, fazendo assim jus ao nome de “sled”, como também são conhecidos os snowmobiles. A redução de peso é uma das premissas do projeto. O resultado é uma máquina com 195 kilos seco, isto é, sem fluídos como óleo, água e combustível.

Esteira & Esquis

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Esteira responsável por tracionar o snowmobile em condições adversas\

Transmitindo toda a potência gerada pelo motor ao solo, uma esteira de borracha, com cravos por toda sua extensão. A esteira distribui o peso do snowmobile por uma área ampla, evitando que afunde na neve. Para direcionar o snowmobile, um par de esquis. Forma e dimensão variam de acordo com a utilização. Esquis largos sustentam melhor o snowmobile sobre a neve,finos permitem atacar curvas fechadas de modo agressivo. Tratando-se de uma máquina polivalente, existe ainda possibilidade de se fixar uma espécie de proteção sob os esquis, quando necessário deslocamento em condições extremamente diferentes do habitual. Por exemplo, asfalto ou terra.

IMAGENS DE PONDELA / ESPN

Ski-Doo MX Z, que leva Frisby a manobras como este tsunami flip